Vicente Leilões Vicente Leilões

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LEILÃO 34 - LIVROS ANTIGOS E RAROS

1ª PARTE - LOTE 1 A 142. (Lote 1 termina as 21:30)


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25 Livros

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    Lote 52

    GEBHARDT, Victor. - LA TIERRA SANTA. Su Historia, sus Monumentos, sus Tradiciones, Recuerdos, su Estado actual.

     Relato de los mas altos y maravillosos hechos en ella acaecidos desde que la conquistaron los hijos de Israel hasta el tiempo en que cayo bajo el yugo Mahometano. Nueva edición ilustrada con magníficos grabados, láminas en acero y mapas iluminados. Barcelona. Espasa y Cía. (1878). 2 Vols. In-fólio. Encs.

    Magnífica edição, decorada com grande número de ilustrações no texto, e em separado, gravadas em aço reproduzindo paisagens ou monumentos das terras visitadas. Inclui fragmentos e citações de obras escritas por grandes viajantes ou estudiosos como Castillo, Deshayes, Chateaubriand, Germb, Lievin, Damas, Cassini, Bourassé, Mislin, Saulcy, Guerín, etc. Com picos de acidez. Encadernação artística do editor.

    Palau, 101026

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    Lote 53

    GIRÃO, António Lobo de Barbosa Ferreira Teixeira. - TRATADO THEORICO E PRATICO DA AGRICULTURA DAS VINHAS, DA EXTRACÇÃO DO MOSTO, BONDADE, E CONSERVAÇÃO DOS VINHOS E DAS AGOAS ARDENTES.

    Lisboa. Imprensa Nacional. 1822. In-8º de 239, LVIII, [VIII] págs. Enc.

    Raro. Ilustrado com 4 gravuras desdobráveis: 1 quadro com tabela das equivalências das dimensões de 27 tonéis, segundo as medidas do Porto, para a carregação de vinho limpo e tendo levado mosto, segundo as medidas do bojo, dos meões, do tampo, dos pentes, etc. Apresenta ainda 3 gravuras abertas em chapa de cobre, representando a «Iconografia do alambique» ou esquema técnico; a «Cenographia de hum alambique melhorado» ou esquema em corte das partes internas de um alambique; e um esquema técnico, em corte, de uma máquina industrial de destilação contínua com um sistema de alimentação por coluna elevada e prensagem contínua através de mecanismo de rodas dentadas. Bem conservado. Encadernação da época meia de pele.

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    Lote 54

    GOMES, João Baptista. - NOVA CASTRO, TRAGEDIA DE... Quarta edição, correcta e augementada.

     Lisboa. Impressão Régia. 1817. In-8º de 120, [2] págs. Enc.

    Ilustrada com uma gravura junto ao frontispício representando Inês, com os filhos, rogando compaixão a Dom Afonso IV. Almeida Garrett teceu rasgados elogios a Baptista Gomes, enquanto membro do Júri do Prémio de Teatro, quando este venceu o concurso, com esta obra, passando a ideia de que ali estava o continuador da melhor dramaturgia literária nacional. Magnífico exemplar, muito bem conservado, miolo limpo. Encadernação da época em inteira de carneira.

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    Lote 56

    GONZAGA, Tomás António. - MARILIA DE DIRCEO. Por T. A. G. Primeira Parte (e terceira Parte).

    Lisboa. Na Typographia Rollandiana. 1827. 3 Vols. In-8º peq. de 251 págs. Encs. em 1.

    Rara edição foi por muito tempo ignorada dos bibliófilos e bibliógrafos do poeta, e cujos exemplares são hoje de extrema raridade. Pequeno furo no frontispício da parte I e assinatura do conde de Tavarede. Encadernação da época em carneira, com falta de pedaço de pele na lombada.

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    Lote 58

    GONZAGA, Tomás António. - MARILIA DE DIRCEO. Por T. A. G. Primeira Parte (e terceira Parte). Nova edição.

    Lisboa. Na Typographia Rollandiana. 1840. 3 Vols. In-8º peq. de 251 págs. Encs. em 1.

    É a Terceira Edição Rollandiana da Marília de Dirceu, tendo sido a Primeira de 1820 e a Segunda de 1827. De reduzidíssimo formato, tem o miolo limpo, em muito bom estado. folha de guarda com anotações manuscritas da época. Encadernação da época meia de pele.

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    Lote 59

    GRACIA CONCEDIDA POR S. M. A LOS HABITANTES DE ESTA ISLA PARA LA INTRODUCCION DE CABALLOS frisones de ambos sexos, desde las Provincias del Norte de America. En Real Orden de 9 de Junio de 1798.

     Havana. En la imprenta de la capitania. 1798. In.8º de 12 págs. Enc.

    Acidez generalizada devido à porosidade e à qualidade do papel em que foi impresso. Não temos conhecimento exacto de quando se terá iniciado a impressão de livros em Cuba, mas pela data, trata-se decerto dos primeiros livros de cavalos cubanos. Encadernação meia de pele.

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    Lote 60

    HEBREU, Leão. - DIÁLOGOS DE AMOR. Introdução, tradução e notas de Reis Brasil. 1º Volume (e 2º Volume).

     Lisboa. 1968 (e 1972). 2 Vols. In-8º Encs.

    Obra clássica da nossa Literatura, cujo autor, por ser judeu, foi obrigado a sair do país, perseguido pela Inquisição. A Obra foi editada no estrangeiro ainda no séc. XVI, particularmente em Itália e França e, talvez por ter sido obra proibida, esta é a primeira edição portuguesa, com tradução do Professor Reis Brasil. Da Coleção de Clássicos Cegonha. Bem conservados. Encadernações artísticas de Vasco Antunes em inteiras de pele de porco, com o miolo por aparar, ostentando nas capas duas figuras impressas, com ferros a azul e a vermelho como se, de um volume para outro, se estivessem a olhar mutuamente, e em diálogo.

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    Lote 61

    HOMERO. - HOMERI ILIAS. Postrema editio cui originem et exitum belli Troiani addidimus, Coluthi Helenae raptum et Tryphiodori Ilii excidium; Latine omnia ad verbum exposita, et a F. Porto Cretensi innumeris in locis emendata.

     Genevae. Ex typographeio M. Berjon. 1621. In-8º de 921, [18], 79 págs. Enc

    Texto em grego com tradução latina ao lado. Obra que narra os acontecimentos decorridos em um período de 51 dias, durante o nono, e penúltimo, ano da Guerra de Troia, e cuja fé se radica na ira de Aquiles. Na primeira folha branca existe um primeiro texto, talvez ex-libris, manuscrito, em grego: IOHA_AVVIS AE IAYEC 1631 e, na segunda folha branca: Ludovico Joanni Pieters iuris doctori in matrimonio suo. Ursi amici. L. B. XVIII kal. Dec. MCMXLVI, provavelmente uma oferta de casamento de alguns amigos. Corte de traça marginal nas primeiras 39 páginas. Encadernação em pergaminho.

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    Lote 62

    HONORATY, Padre António. - O CHRYSOSTOMO PORTUGUEZ Ou o Padre António Vieira da Companhia de Jesus Num Ensaio de Eloquência Compilado Dos Seus Sermões. Vol. I (ao V).

    Lisboa. Typographia Editora de Mattos Moreira. 1878. 5 Vols. In-8º Encs.

    Pouco comum. I - Sermões da quaresma, II - Sermões do tempo paschal, SS. sacramento, advente, natal e outros dias infra annum, III - Sermões panegyricos da senhora e dos santos, IV - Sermões de circunstancias politicas e orações funebres e dois appendices, V - Sermões populares e praticas espirituaes. Assinatura de posse em dois dos frontispícios. Boas encadernações meias de pele, com capas.

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    Lote 63

    HYGINUS E POLYBIUS. - HYGINI GROMATICI ET POLYBII MEGALOPOLITANI DE CASTRIS ROMANIS, quae exstant: cum notis & animadversionibus, quibus accedunt dissertationes aliquot de re eadem militari populi Romani.

    Amstelodami. Apud Judocum Pluymer. 1660. In-8º de [36], 328, [19] págs. Enc.

    Obra que testemunha o brilhantismo técnico dos romanos, com um foco agudo em seus acampamentos militares. Não é apenas um livro, mas uma cápsula do tempo, oferecendo aos leitores uma visão detalhada do mundo romano, especialmente das suas estratégias militares. Com magnífico frontispício ilustrado, gravado em página inteira e quatro gravuras desdobráveis que mostram os vários arranjos dos acampamentos militares romanos. Exemplar bem conservado. Encadernação em pergaminho.

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    Lote 64

    INCUNABULO. CICERO. - TVLIVS DE ORATORE // CVM COMMENTO. // ET ALIA OPERA. No final: Vniuersio operis an Anthonio koberger impraessi Anno a Natiuitate domini // Milesimo quadringentessimo nonagesimo septimo finis. Die.xxvi.

    Marcii. [Nurnberg.1497]. In-Fólio de CLXXXVIII, [1 em branco). Enc. 

    RARISSIMO Incunábulo da Opera Rhetorica de Cicero, impresso em língua latina. O maior orador da República Tardia, Marcus Tullius Cicero (106-43 AC) foi um estadista, advogado e estudioso romano. Embora fosse um ‘homo novus’, nomeadamente o primeiro da sua família a alcançar um cargo público, rapidamente se tornou uma das principais figuras políticas da era de Júlio César, Pompeu, Marco António e Otaviano. Definido por Quintiliano como “a própria eloqüência”, ele colocou suas habilidades jurídicas a serviço da política. Este volume é uma coleção notável de suas obras sobre retórica, nas quais apresenta os cânones desta complexa disciplina, sua história e ensina como utilizá-la. Exemplar com grandes margens e em bom estado de conservação, possuindo nas folhas finais pequenos picos de traça. Com anotações antigas em algumas folhas do texto. Encadernação moderna inteira de chagrin.

    Peça de coleção.

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    Lote 65

    JUBINAL, Achile. – LA ARMERÍA REAL DE MADRID ou ou Collection des principales piéces de la Galerie d'Armes Anciennes de Madrid. Frontispice, lettres ornées, culs de lampe par M. Victor Sansonetti. gravures sur bois par M. Faxardo, sur pierre, sur cuivre, sur acier par les meilleurs artistes de Paris.

     Paris. Challamel et Cie / Paris chez Didron. (1937 / 1939) 2 Vols. In-fólio. Encs.

    O primeiro volume pertence a segunda edição, o segundo volume a primeira edição.  Ilustrado com 2 frontispícios litográficos, 81 gravuras coloridas em separado e dezenas de xilogravuras no texto.  Coleção completa, mas posteriormente ampliada com um suplemento. Obra com acidez como acontece na maioria dos exemplares. Ostenta o ex-libris de Luis Bardon. Encadernações meias de pele, com defeitos

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    Lote 66

    JUVENAL E PERSIUS. – DECII JUNII JUVENALIS ET A. PERSII FLACCI SATYRAE.

    Londini. Typis J. Brindley. 1744. In-8º peq de 116 págs. Enc

    O texto foi editado por Usher Gahagan, estudioso clássico irlandês, elaborou uma série de impressões clássicas de Brindley, todas lindamente impressas e muitas vezes em encadernações finas. Bem conservado. Encadernação inteira de pele vermelha com ferros a ouro na lombada, pastas e seixas.

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    Lote 67

    LAET, Johannes de. - HISPANIA SIVE DE REGIS HISPANIAE REGNIS et opibus Commentarius.

    Lvg: Batav. Ex officina Elzeviriana. 1629. In 8º peq. de [XVI], 498, [II] págs. Enc.

    Magnífica edição Elzeveriana impressa em Leiden, Holanda, muito rara (existe outra edição da mesma data com 520 páginas, que é mais comum. Vd. Monteverde, 3018). Obra muito importante para estudo e conhecimento da situação da Península Ibérica no primeiro quartel do século XVII e para o estudo do interesse que a Península despertava na Europa, e em especial na Holanda, nesta época, tendo a obra sido escrita em latim para obter a máxima divulgação possível. O autor baseia-se nas obras de diversos autores portugueses e estrangeiros e indica sempre as suas fontes, facto que demonstra o rigor do seu trabalho. A obra descreve pormenorizadamente os reinos da Península Ibérica e os seus domínios em todo o mundo. O Reino de Portugal é descrito na parte geral (páginas 45 a 63), os respectivos territórios em todo o mundo são descritos nos capítulos VII (África e Atlântico), VIII (Índia e Ásia) e IX (Brasil), seguindo o autor as descrições efetuadas por Nicolau Oliveira. Encadernação inteira de pele.

    Palau (1990) IV, 168. Monteverde 3018.

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    Lote 68

    LEÃO, Duarte Nunes de. - PRIMEIRA PARTE DAS CHRONICAS DOS REIS DE PORTVGAL, Reformadas Pelo Licenciado Dvarte Nvnez do Lião, Desembargador da casa da Suplicação, per mandado del Rei Dom Philippe o primeiro de Portugal, da gloriosa memoria. Com licença da sancta Inquisição, & priuilegio Real.

    Lisboa. Impresso por Pedro Crasbeeck. 1600. In-4º de [II], 239, [VIII] fólios. Enc.

    1.ª Edição quinhentista muito rara e procurada de uma obra de grande importância histórica e literária, que foi reeditada em 1677 e em 1774. Os fólios preliminares contêm as licenças com uma extensa aprovação de Frei Manuel Coelho e as erratas. Inclui as crónicas do Conde D. Henrique, D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Diniz, D. Afonso IV, D. Pedro I, D. Fernando e um índice onomástico e por assuntos. Considerada uma das mais importantes fontes de informação sobre os primeiros reis de Portugal, pois é reconhecida actualmente como uma obra com valor historiográfico. Exemplar com a folha de rosto espelhada, com mancha junto ao festo desde o fólio 161 ao fim, com mancha marginal desde o fólio 238 ao fim e pequenos picos de traça no pé dos fólios 174 a 180. Tem uma glosa marginal, sobre o crime de solicitação, riscada em tinta coeva nos fólios 179 verso, sublinhados a tinta no fólio 181 e pequenos rasgões com restauros antigos nos fólios 175, 176 e 217.  Encadernação modesta do séc. XIX em meia de pele.

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    Lote 69

    LIMBORCH, Philip. - THE HISTORY OF THE INQUISITION. As it has subsisted in FRANCE, ITALY, SPAIN, PORTUGAL, VENICE, SICILY, SARDINIA, MILAN, POLAND, &C. &C. With a particular Description of its SECRET PRISONS, Modes of Torture, Style of Accusation, Trial, c. &c.

    London. W. Simpkin and R. Marshall. 1816 In-8º de XVI, 542 págs. Enc.

    Primeira edição. Ilustrada. Resumido trabalho de Philip Limborch, as primeiras 57 págs. são uma pesquisa histórica da igreja cristã e ilustrada por extratos de vários escritores e manuscritos originais, detalhes interessantes de pessoas que sofreram os terrores daquele tribunal escuro e sanguinário. Encadernação da época meia de pele, com alguns defeitos

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    Lote 70

    LOBO, Francisco Rodrigues. - CORTE // NA ALDEA, // & // OBRAS PASTORIS // DE // FRANCISCO RODRIGUES // LOBO.

    Lisboa Occidental, // Joam Antunes Pedrozo & Francisco Xavier de Andrade. // 1722. In-8º de [4], 477 págs. Enc.

    Edição apreciada. Nesta edição foi acrescentada a Primavera. Encadernação inteira de pergaminho. Exemplar com acidez generalizada.

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    Lote 71

    LUBINI, Eilhardi. - IN // Q. HORATII // FLACCI // [COLECTÂNEA]. // POEMATA QVAE EXSTANT // OMNIA // PARAPHRASIS // SCHOLIASTICA NOVA: // Quâ retentis Poëtae verbis, & pedestri sermoni insertis auctor // gravissimus & diffissillimus pleni commentarii vice brev- // viter, & dilucidè explicatur.

    ROSTOCHII. Ex Tupographia Christophori Reusneri, // ANNO M. D. XCIX. [1599]. Junto com: ODARUM LIBRUM II. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA. Junto com:

    CARMINUM VEL ODARUM. LIBRUM III. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA NOVA. Junto com: CARMINUM VEL ODARUM. LIBRUM IIII. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA NOVA. Junto com: ODARUM. LIBRUM ULTIMUM QUI EPODUM INSCRIBITUR, PARAPHRASIS SCHOLIASTICA NOVA. Junto com:

    EPISTOLAM SATYRICAM AD PISONES DE ARTE POETICA PARAPHRASIS SCHOLIASTICA. Junto com: DUOS SATYRARUM, TOTIDEM EPISTOLARUM, & EPISTOLAM SATYRICAM DE ARTE POETICA LIBROS PARAPHRASIS SCHOLIASTICA NOVA. Junto com: SATYRARUM LIBRUM SECUNDUM. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA. Junto com:

    EPISTOLARUM LIBRUM PRIMUM. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA. Junto com: EPISTOLARUM LIBRUM SECUNDUM. PARAPHRASIS SCHOLIASTICA. Ex officina Reusneriana. Rostochii. 1599. 10 obras do mesmo impressor com datas diferentes encadernadas em 1 volume. In-4º com cerca de 300 fólios inumerados.

    Encadernação da época em pergaminho rígido. Exemplar com título de posse coevo no anterrosto: // Da Livraria do Marquês de Alegrete.

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    Lote 72

    LUTHER, Martin. - BIBLIA, dat is, de geheele H. Schrift, behelzende alle de Boeken des Ouden en Nieuwen Testaments; doot Dr. Ms. Lutherus, uit de Oorspronglyke Taal in het Hoogduits, en daaruit eertyds, door...

     Amsterdam. Lutherse Weeshuys. 1750. In-8º de [8], 760, 126, [2], 250, [192] págs. Enc.

    Primeira edição holandesa desta famosa bíblia de Lutero que sempre mantiveram sua popularidade ao longo dos séculos. Ilustrada com dezenas de gravuras em separado. Frontispício gravado. Encadernação da época inteira de carneira com parte de lombada restaurada

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    Lote 73

    MACEDO, António de Sousa de. - LVSITANIA LIBERATA // ab injusto Castellanorum dominio: // RESTITVTA // Legitimo Principi Serenissimo IOANNI. IV. // Lusitaniae, Algarbiorum, Africae. Arabiae, // Persiae, Indiae, Brasilliae, &c.

     Regi Poten- // tissimo. // Summo Pontifici Imperior, Regibus, Rebus-pub- // licis, caeterisq; orbis Christiani Principibus // DEMONSTRATA. // Per D. Antonium de Sousa de Macedo Lusitanum, aulae // Genero sum; Regij ordinis Christi equitem. Ae com- // mendatarium; in supremo Lusitaniae Senatu Senato- // rem, Expeditoremq; grauaminum atq; appellationum // OPVS // [Gravura]. Londini. Officina Richardi Heron, 1645. In-4º de [26], 794, [22] págs. Enc.

    Bela edição. Obra muito importante, na sua época, para o reconhecimento internacional da restauração portuguesa e dos direitos de D. João IV à coroa portuguesa. António de Sousa de Macedo, em conjunto com D. Antão de Almada, foi o grande defensor junto da corte inglesa dos direitos da soberania portuguesa. Ilustrada com com uma portada com figuras alegóricas e gravuras abertas a buril em chapa de cobre com os retratos D. João IV, D. Afonso Henriques e D. João I; uma alegoria à Lusitania: Coroação de D. João IV; o mesmo monarca a cavalo, comandando os seus exércitos contra Castela; o aparecimento de Cristo a D. Afonso Henriques; uma árvore genealógica; as armas reais portuguesas e ainda quatro gravuras alegóricas. O texto vem adornado com letras capitais de fantasia, cabeções e florões. Com manchas de acidez. As páginas 651/652 com falta de pedaço de papel na margem superior que não afecta o texto. Encadernação da época inteira de pele com restauros. Samodães, 590; Palha, Tomo III, 176.

    Peça de coleção.

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    Lote 74

    MACHIAVEL Nicolas. - LE PRINCE de... Citoien & Secretaire de Florence. Traduit & Commenté par A. N. AMELOT. Sieur de la Houssaie.

     Amsterdam. Chez Henry Wetstein. 1684. In-8º de [30], 254 págs. Enc.

    Ilustrado com o retrato do autor. Com manchas de acidez em algumas páginas. Encadernação da época em carneira.

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    Lote 75

    MANUSCRITO SOBRE VILA NOVA DE MAZAGÃO DO PARÁ. RELAÇÃO DAS FAMILIAS QUE EXISTIAM EM MAZAGÃO NOVO EM O ANO DE 1782.

     In-fólio de 90 fls. Enc.

    Abandonados por determinação régia em 11 de março de 1769, a Praça de Mazagão (na costa ocidental de Marrocos), a que os moiros tinham posto cerco desde os primeiros dias de janeiro desse ano, foram os mazaganistas embarcados nas naus, charruas e iates, que de Lisboa tinham sido remetidos em socorro da velha Praça, sendo transportados para a corte, em cujo porto entraram nos dias 21 e 24 de março. Efetuou-se o desembarque desta pobre gente, cujos haveres ficaram abandonados ou reduzidos a cinzas no velho cais de Belém, que fora começado a construir nos tempos de D. João V e, havia pouco, estava terminado. Recolheram-se os plebeus, nos baixos do Convento dos Jerónimos, procurando os fidalgos asilo nas mercearias de D. Catarina e de D. Luiz, situados em Belém, indo outros aposentar-se na casa dos parentes, ficando a mantença dos primeiros a cargo da fazenda real que, unicamente lhes fornecia jantar e ceia. Porém, o estado de saúde dos mazaganistas era muito precário. Cansados pelos sacrifícios a que a guerra os obrigara, mal alimentados e, agora, mal acomodados, no geral começaram-se os pobres ressentindo, tornando-se tão grave o estado de muitos que tiveram de se recolher aos hospitais da corte onde vamos encontra-los distribuídos pelos do Carmo e S. João de Deus que misericordiamente lhes abriram as portas. Mais de 300 destes morreram nos hospícios. Na verdade, foi diferente foi a forma como o rei D. José tratou os mazaganistas, daquela usada por D. João III e D. Pedro II, para com os habitantes das praças abandonadas ao moiro, umas, e cedidas aos ingleses, outras, como Tânger”. Depois de toda a espécie de dificuldades, a solução foi embarcar todos os mazaganistas em navios da coroa e enviá-los para a colónia do Brasil para uma zona previamente destinada a ser construída uma vila que albergasse os colonos regressados do norte de África. E assim, toda esta gente fundou, e passou a habitar, Vila Nova do Mazagão. Este manuscrito contém os nomes das 370 famílias que emigraram e se estabeleceram na sua nova terra, descrevendo também a situação particular de cada uma, recebendo da fazenda real, víveres e instrumentos de trabalho que permitissem trabalhar e sustentar-se. Junto uma brochura publicada para o I Congresso da História da Expansão Portuguesa no Mundo, da autoria de Francisco d´Assis Oliveira Martins. Encadernação em pergaminho.

    DOCUMENTO HISTORICAMENTE IMPORTANTEPARA PORTUGAL E BRASIL. 

    PROVAVELMENTE ÚNICO

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    Lote 76

    MANUSCRITO. BÍBLIA COPTA DA ETIÓPIA/ LIVRO DE ORAÇÕES EM GE´REZ Séc. XIX.

     In-8º de [280] págs. Enc.

    Este manuscrito de meados do séc. XIX é iluminado, com belos ícones, e pintado e manuscrito sobre pele de cabra. Esta Bíblia, ou Livro de Orações, excepcional, foi escrito em linguagem ge´rez, que remonta a 3.000 antes de Cristo, e é o idioma litúrgico, tradicional da Igreja Ortodoxa etíope. Durante o século V, toda a Bíblia foi traduzida do grego para o ge´rez. As tábuas da encadernação são feitas de madeira de amendoeira e as 280 páginas, manuscritas e pintadas, sobre pele de cabra, o mesmo material utilizado para manufacturar o pergaminho de algumas encadernações, e as páginas de livros medievais, como Forais e Livros de Horas. O estilo da obra é muito antigo, tem a designação de Gunda Gunde, tendo recebido o nome de um mosteiro do distrito de Agame. Este estilo é caracterizado por blocos sólidos, de cores definidas por motivos lineares e frequentemente delicados, cujas figuras são sempre altamente estilizadas e expressivas.

    São percetíveis mínimos restauros antigos na madeira e nas folhas de texto. Também existem pequenos buracos, em algumas páginas, muito provavelmente desde o início. Existe igualmente, escrita e desenho feitos ao longo dos quase dois séculos, e a encadernação revela a passagem, inevitável, do tempo, no entanto todas as páginas se mantêm ainda anexadas. À primeira vista, os ícones coptas parecem um tanto ingénuos, mas na verdade são de uma qualidade maravilhosa. As cores, vivas, estão também, realmente, muito bem preservadas. Quanto à iconografia, esta Bíblia etíope inclui a “Mãe de Deus com o filho” e contém, igualmente, a “Transfiguração”. Em seguida, é a vez do ícone “Alimentando a multidão” e, o último dos ícones, mostra a “Crucificação”. Todos eles são de indiscutível beleza. Existe, conjuntamente à Bíblia, uma “mão de leitura” de manufactura etíope, muito bonita, com dimensões de 21 x 6,5 cm. Obra única, porque totalmente manuscrita, com grande qualidade global, uma peça, sob todos os pontos de vista, MUITO RARA E VALIOSA. Peça de Coleção.

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    Valor base:

    Lote 77

    MANUSCRITO. PROCESSO DOS TÁVORAS. - A MENTIRA // MANIFESTA POR SI MESMA // OU ANALIZE DA SENTENÇA // PROFERIDA A 12 DE JANEIRO DE 1759 // CONTRA O DUQUE DE AVEIRO E MAIS FIDALGOS // EXECUTADA NA PRAÇA DE BELÉM // ONDE MORRERÃO ESTRANGULADOS LOGO NO DIA SEGUINTE 13 MESMO MÊS E ANNO 1759.

    In-fólio de 76 fls. Enc.

    Este manuscrito é um manifesto libelo de ataque à Farsa em que se tornou o julgamento inicial contra os pretensos Réus indicados pelo Marquês de Pombal, contendo as provas consideradas pelo Tribunal e que se sabe que, sobretudo em relação aos criados do duque de Aveiro e a alguns familiares dos Távoras, as confissões foram obtidas sobre tortura. Estão mencionadas todas as provas através das referidas confissões e de acusações falsas, orientadas e medíocres contra a Nobreza (Casas de Aveiro, Távora e Atouguia) e Companhia de Jesus, sobretudo contra o Padre Gabriele Malagrida, confessor da Marquesa de Távora e José Maria de Távora, cuja mulher era amante do Rei e cuja morte não era mais que um conveniente manto de silêncio sobre o desastrado comportamento real. Para se ter uma ideia de como foi desastrado este julgamento e desleixado o rigor confessional dos réus, atente-se numa curta parte da Prova LXIV, em que se referem à resposta às perguntas que, em 27 de dezembro de 1758 se fizeram ao Réo Joze Manuel da Silva Bandeira: “Sendo perguntado que Religiosos da Companhia costumavam ir a Caza do dito Duque, quanto tempo havia que tinham entrado na dita Caza; a que horas costumavam ir a ella. Respondeo: Que o religioso que mais frequentava a dita Caza era hum religioso alto e magro que lhe parecia ser o Procurador-Geral Joze Perdigao. Que hum destes dias, mais dois Religiosos da mesma Companhia, cujos nomes não sabe, o primeiro deles baixo de corpo... Foi através destas “pérolas “de rigor e de justiça que foram presos, humilhados, torturados, condenados à morte, e queimados ainda vivos para gáudio do povo imenso que foi instigado para assistir à miserável execução por detrás do sorriso de Sebastião José de Carvalho e Mello, Primeiro-Ministro do Reino e inimigo dos Réus, e confesso opositor da Companhia de Jesus.

    IMPORTANTÍSSIMO MANUSCRITO QUE DEMONSTRA CLARAMENTE O QUE FOI A FARSA DO JULGAMENTO DO ATENTADO AO REI EM 3 DE SETEMBRO DE 1758 E A DESASOMBRADA CONDENAÇÃO, À TORTURA E À MORTE PÚBLICA NA FOGUEIRA DOS RÉUS INDICADOS AO MAGISTRADO-MOR DO FATÍDICO PROCESSO, PELO MARQUÊS DE POMBAL, E POR ELE NOMEADO. Bem conservado. Boa encadernação assinada pela Invicta Livro em inteira de pele com o título manuscrito gravado nas pastas interiores.

    Peça de coleção.

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    Valor base:

    Lote 78

    MANUSCRITO. PROCESSO DOS TÁVORAS. - CONTRARIADA // FEITA AO PAPEL OU LIBELLO // INTITULADO A MENTIRA MANIFESTA // POR SI MESMA ou // ANALIZE DA SENTENÇA PROFFERI // DA em 12 de JANEIRO DE 1759 CONTRA O // DUQUE DE AVEIRO E // MAIS FIDALGOS. // OBRA DE HUM EX (...) DESTERRADO E INI//MIGO JURADO E CAPITAL DA VERDADE COM // TESTADA POR TANTOS, E TÃO //IRREFUTÀVEIS //DOCUMENTOS E MONU // MENTOS.

    (Na página seguinte): Obra de hum Português honrado amigo da verdade e eterno abonatório das sempre Illustres e imortais Acções e nobres feitos do Rey D. José Primeiro de Santa Memória e de seu grande primeiro e sem segundo ministro de Estado, o illustríssimo e... Senhor Sebastião José de Carvalho e Mello, digníssimo Marquês de Pombal. 

     Lisboa. 1759. In-fólio de 180 fls. Enc.

    Precioso manuscrito onde é analisada a sentença inicialmente proferida contra a família dos Távoras e contra o Duque de Aveiro. É um documento importantíssimo pois trata da mais indigna e mais mistificada e indecorosa condenação ordenada pelo poder absolutista da monarquia portuguesa, através do seu principal intérprete, o poderoso Marquês de Pombal, Primeiro Ministro de D. José. A maior parte das páginas apresenta boa leitura com letra a uma só mão, mantendo uma contracapa de papel azul, coeva, encadernada junta com o miolo. Encadernação de grande qualidade técnica assinada por Invicta Livro em inteira de chagrin com guardas em pele castanha com a gravação dos ferros dos títulos manuscritos no interior de ambas as pastas. A Encadernação está acondicionada numa caixa de protecção, igualmente de chagrin. É, no seu conjunto, um manuscrito precioso, da época, para estudo do apuramento do que foi uma farsa miserável do Poder contra os seus principais inimigos, numa fase política (absolutista) e inquisitorial, em que toda a gente podia ser tomada por herege ou inimiga dos poderes instituídos.

    PRECIOSO DOCUMENTO COEVO DO MAIS FAMOSO PROCESSO POLÍTICO DA MONARQUIA PORTUGUESA

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