- Home
- LEILÃO 34 - LIVROS ANTIGOS E RAROS
Inicia a 19/01/2024 - 09:00 |
Primeiro lote termina a 30/01/2024 21:30:00 Último lote termina às 22:40
LEILÃO 34 - LIVROS ANTIGOS E RAROS
1ª PARTE - LOTE 1 A 142. (Lote 1 termina as 21:30)
Filtros
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 79
MANUSCRITO. PROCESSO DOS TÁVORAS. - SENTENÇA REVIZÓRIA A FAVÕR DA INNOCENCIA DE ALGUNS RÉOS DO SACRÍLEGO INSULTO COMMETTIDO NA NOITE DE 3 DE SETEMBRO DO ANNO DE 1758 (CÓPIA MANUSCRITA DA ÉPOCA).
In-fólio de [47] fls. Enc.
Manuscrito importantíssimo para repor alguma verdade na injustiça cometida com a Família dos Távoras e com o Duque de Aveiro que, desde muito cedo, indispôs e contrariou a opinião de D. Maria, filha de Dom José. Depois de subir ao trono, a Rainha D. Maria I teve, como primeira decisão política, destituir o Marquês de Pombal e em seguida rever a sentença proferida contra os réus, sabendo ela de todas as maquinações realizadas pelo Marquês de Pombal com a aquiescência de el Rei seu pai. Por isso, e como consta no início deste documento, “o Doutor Henrique Jozé de Mendanha Benevides, Cavaleiro professo da Ordem de Christo ,e Deputado da Mesa da Consciencia fez constar por certidão e fez certo por Alvará de 9 de Outubro de 1780, em que Sua Magestade se dignou conceder ao Marquês de Alorna, como Procurador da Memoria e fama pósthuma de seus sogros e cunhados, pelo interesse que nella tem Sua Mulher, e Filhos, a graciosa Revista do Processo de Inconfidencia em que os mesmos tinham sido condenados. Segue-se: “A Raynha minha Senhora tendo consideração ao que lhe reprezentou Dom Luiz d´Athayde, e alguns justos motivos que lhe foram prezentes: Há por bem que Vm.ce passe ao mesmo Dom Luiz d´Athayde uma certidão autentica estrahida do processo Revizorio da Sentença profferida pelo Juizo da Inconfidêncvia de cujo processo Vm.cê por Sua Real Ordem hé Escrivão, pela certidão conste do theor da Sentença que se proferio pelos Juizes nomeados pella Mesma Senhora, e em que foram julgados Innocentes alguns dos Réos contemplados na referida Sentença do dito Juizo da Inconfidencia. Declarando na mencionada certidão que a sobredita sentença proferida pelo dito Juizo Provizorio não tem surtido efeito por se achar pendente do conhecimento e discussão dos Embargos com que a ella se opôs o Desembargador Procurador da Coroa, e que ainda se hão-de decidir, e copiando na mesma certidão esta Real Ordem para constar que sua Magestade assim o ordena. Deus guarde a V.mcê. Pallacio de Queluz em 15 de julho de 1791”. Em nota dactilografada e apensa na folha que contém o título deste manuscrito, o seu anterior proprietário, Dr. Guilherme G. de Oliveira Santos, reputado estudioso deste período histórico e profundo conhecedor do julgamento e dos factos (verdadeiros e manipulados) que lhe deram origem, deixou anotado o seguinte, em função de uma encadernação anterior por ele mandada executar: “O encadernador cometeu dois erros ao fazer a lombada do livro. 1º. O título é A Mentira Manifesta por si Mesma, não A Mentira Manifesta por si mesmo. 2º. A data (na encadernação) também não está certa. O mns. não está datado; tendo sido, porém, produzido, provavelmente, cerca de 1780 ou 1781. O meu exemplar pode ser posterior, tendo, todavia, a impressão de que a letra é dessa altura-fina do século XVIII. Em letra manuscrita, entre parêntesis, a anotação em letra e tinta coevas: (Mss copias da epocha). Encadernação de grande qualidade técnica assinada por Invicta Livro em inteira de chagrin com guardas em pele castanha com a gravação dos ferros dos títulos manuscritos no interior de ambas as pastas.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 80
MANUSCRITO. RELAZIONE DELLA CONDANNA ED ESECUZIONE DEL GESUITA GABRIELE MALAGRIDA // Dall´Abate e Platei scritta ad um Vescovo di Francia.
Lisboa. 24 de setembro de 1761. In-8º de [24], 70 fls. Enc.
Precioso manuscrito que relata os acontecimentos que levaram o Jesuíta Gabriele Malagrida, padre italiano, à prisão e a um ridículo julgamento enquanto herege e à sua inevitável condenação à morte pelo garrote e a ser depois queima publicamente na fogueira. Malagrida era amigo e confessor dos Távoras, o que lhe valeu o ódio do Marquês de Pombal, agravado pelo facto de ele pertencer à Companhia de Jesus. Por outro lado, e enquanto confessor, estaria decerto bem informado da relação amorosa existente entre o Rei D. José I e a jovem Marquesa de Távora casada com um dos filhos do Duque de Aveiro (José Maria de Távora) e da esposa, a Marquesa de Távora, também ela executada (decapitada), juntamente com toda a família (a cujos membros foram quebrados braços e pernas antes da execução definitiva, queimados vivos em patíbulo público na Praça de Belém, em Lisboa. As más relações com Malagrida acentuaram-se com as pregações que fez na ocorrência do terremoto de 1755, afirmando que este violento abalo não fora mais que um castigo de Deus aos Governantes portugueses. Depois, a estreita relação com os Távoras e, sobretudo com o Duque de Aveiro haveriam de acirrar os ânimos e acabar por condená-lo à morte. Gabriele Malagrida nasceu em Mercajo em 1689. Em 1721, partiu de Génova para o Maranhão, mais tarde para a Baía, missionando sempre e correndo perigos. Depois esteve alguns anos em Pernambuco até regressar ao Maranhão e, em 1735, começou a missionar entre os colonos, seguindo do Maranhão para a Baía e, daí, para Pernambuco, voltando, definitivamente. ao Maranhão. Durante 14 anos, até 1749, conservou-se nessas missões ganhando neste tempo a fama de taumaturgo e a denominação de apóstolo do Brasil. Este precioso documento ajuda a fazer luz sobre um dos Processos persecutórios mais indignos movidos pelos nossos governantes absolutistas. Toda a descrição é realizada pelo Abade Platei em 41 páginas é relatada a um dos Bispos de França. As outras 140 páginas contêm a “Copia autêntica del Processo fattodal S. Officio di Lisbonna contro il Padre Malagrida della Compgnia de Gesu”. As três úlimas linhas manuscritas pelo Abade Platei foram rigorosamente, riscadas a tinta ferrogálica, de modo a não se perceber, minimamente, o que tinha sido escrito anteriormente, prática recorrente da censura da Inquisição. Este manuscrito com óptima leitura, muito limpo, de boa e perceptível caligrafia, e em muito bom estado de conservação, é um documento de grande importância histórica e testemunhal nos confrontos que envolveram não só o Primeiro Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, com os Távora, com os Atouguia, com a Casa de Aveiro e com os Jesuítas, mas também do Rei com o poder efectivo da Companhia de Jesus. A carta enviada pelo Abade Platei foi escrita apenas três dias depois da execução do Padre Gabriele Malagrida. Encadernação da época inteira de pergaminho.
MANUSCRITO PRECIOSO. Peça de Coleção
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 81
MANUSCRITO. PROCESSO DOS TÁVORAS. MANUSCRITO Séc. XVIII. TRÁGICA HISTÓRIA DO DIA 13 DE JANEIRO DE 1759 NA PRAÇA DE BELÉM DA CIDADE DE LISBOA.
[segue-se, pelo mesmo punho]: Breve Rezumo Histórico-Trágico dos infelizes a quem se atribuirão os tiros que na noite de 3 de setembro de 1758 fizeram a Dom Jozé I Rey de Portugal. [segue-se pelo mesmo punho]: Desenho e descrição do monumento para memoria do atentado e sua exemplar condenação, erigido no sítio em que existiu a casa do duque de Aveiro e que foi arrasada e salgada. Descrição dos escudos de armas e lápides dos fidalgos justiçados (Casas de Aveiro, Távora e de Atouguia) que foram mandados picar e demolir. Com 6 Folios [seguem-se] 4 gravuras do século XVIII com a descrição do modo como foram executados cada um dos onze justiçados, sendo a última desdobrável, apresentando os seguintes dizeres: "Demonstração do Teatro que depois de justiçados os Réos que barbara e sacrilegamente quiseram tirar a vida a El Rey como se vê nas estampas antecedentes, e expostos em rodas, ultimamente foram queimados vivos, todos: Antonio Alvares Ferreira, vivo, e Jozé Policarpo de Azevedo em Estátua. Achar-se á em Caza de Francisco de Mello no fim da Rua do Paçeio". 1759. In-Fólio com [1] + 110 fls. Enc.
MANUSCRITO IMPORTANTÍSSIMO para o estudo da versão não oficial do Poder. Manuscrito anónimo e que pensamos tratar-se de um original escrito, a um só punho, por uma testemunha presencial dos factos. Apresenta interessantes considerações genealógicas das Casas de Aveiro, dos Távora e dos Atouguia, a que pertenciam os réus justiçados. Este conjunto de gravuras é muito raro e, por vezes, encontra-se junto à Sentença deste julgamento. Esta obra manuscrita é um libelo acusatório à justiça dos reis que (comparada com a antiga justiça dos faraós, mencionada em legenda latina na Folha de rosto) e onde também se lê no Prólogo “Sempre o poder com sanha e ira, julgar e proferir sentenças, estas exorbitarão as metas da justiça e da humanidade”. O Autor reúne no Prólogo os vários casos de abuso da justiça do Rei, relatando vários casos: a justiça feita na execução dos matadores de Inês de Castro, a justiça feita pelo Rei tendo ele próprio matado, a murro, o Duque de Viseu, e a justiça feita na execução de D. Fernando, Duque de Bragança, a qual o autor afirma ter servido de exemplo a D. José I e ao Marquês de Pombal na sentença e na execução dos Távoras. Encadernação do final do séc. XVIII em inteira de pele com ferros a ouro na lombada.
€ 800
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 82
MANUSCRITO. PROCESSO DOS TÁVORAS. - MEMÓRIA // HISTÓRICA // DOS FACTOS ACONTECIDOS DESDE // 31 de JULHO De 1750 //athé 26 de FEVEREIRO DE 1777. //PARA SERVIREM DE BASE //Á CRONICA DO REY // D. JOZÉ PRIMEIRO. // Copilladas por AMADOR PATRÍCIO. Depois de um PRÓLOGO, e na terceira folha do Manuscrito, um novo frontispício dizendo: CHRONICA // DA SERENISSIMA E FIDELISSIMA // RAYNHA // E AVGVSTA SENHORA // D. MARIA // PRIMEIRA DE PORTUGAL.
In-8º de 344 fls inumeradas. Enc.
Este manuscrito, pese embora a dualidade de frontispícios, não deixa de ter, como objecto principal, a CRÓNICA DA RAINHA DONA MARIA PRIMEIRA, contendo, provavelmente para maior e melhor compreensão de vários factos ocorridos no seu reinado, alguns outros de grande relevância acontecidos no reinado de seu Pai, Dom José I. A mais premente das questões levantadas pela Rainha, e também o seu primeiro acto político oficial, foi demitir o Marquês de Pombal e em seguida tentar reparar os males feitos pelo ex-primeiro Ministro de Dom José á nobreza, e muito particularmente aos Távoras e aos Atouguias. E também a forte relação com os Jesuítas foi um seu objectivo, cuja expulsão, sendo orquestrada pelo Marquês, teve o apoio de Clemente XIV, franciscano favorável à extinção da Companhia de Jesus.
O manuscrito é assinado por Amador Patrício, pseudónimo de P. Francisco José Freire e ainda de Francisco José Maria de Brito (Inocêncio, VII, 152). Manuscrito encadernado do séc. XVIII em inteira de pergaminho, em excelente estado de conservação, miolo limpíssimo, pintado por folhas.
BELO MANUSCRITO DE GRANDE INTERESSE HISTÓRICO.
Peça de Coleção.
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 83
MANUSCRITO. MARILIA DE DIRCEU.
In-8º de 115 págs. Enc.
Importante e curioso manuscrito ilustrado com 6 gravuras da época, algumas coloridas, coladas sobre páginas em branco. O manuscrito apresenta duas partes, a primeira com o mesmo número de Lyras [33] que contém edição a portuguesa de Rodrigues Lapa e a segunda com 41 Lyras, tendo a de Rodrigues Lapa apenas 38, apresentando uma terceira parte, sendo que as Lyras 3, 7 e 8 dessa terceira parte integram a segunda parte deste manuscrito que inclui outras não existentes nesta edição lisboeta da Livraria Sá da Costa (Lisboa), de 1937. Por outro lado, na primeira parte existe grande diferença na ordem dos poemas, o que significa dizer que NÃO É O MESMO CORPO APRESENTADO NA PRIMEIRA EDIÇÃO, dado que Lapa confessa ter seguido a primeira edição para a sua primeira parte. No entanto, não fazem sentido tão significativas diferenças na primeira parte, a não ser que o manuscrito seja anterior à data da edição original e tenha sido alterado, modificado, para a primeira publicação. É também muito diferente da edição de L. Norberto de Souza S., do Rio de Janeiro, 1862, e de todas as edições atrás mencionadas. TOMÁS ANTÓNIO GONZAGA nasceu no Porto em 1744, e morreu na Ilha de Moçambique em 1810. Filho e neto de magistrados do Brasil, onde estudou no Colégio dos Jesuítas da Baía, voltou a Portugal, no começo da década de 60, para estudar direito em Coimbra, tendo acabado o curso em 1768. Esta data, segundo disse Alexandre Pinheiro Torres, é muito importante porque 1768 foi o ano em que, em Coimbra, na Tipografia de Luís Seco Ferreira, foram impressas as OBRAS POÉTICAS de Claúdio Manuel da Costa, cujo “Prólogo ao Leitor” é uma declaração quase polémica de novos princípios poéticos. Em 1782, regressa ao Brasil, indo para Vila Rica, como ouvidor e procurador de defuntos e ausentes. Aí encontra Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Saturnio) e Alvarenga Peixoto, com eles formando um grupo fechado e unido nas ideias poéticas e nas aspirações políticas e sociais. É, também aí, que encontra aquela que será a sua musa inspiradora, Maria Joaquina Doroteia de Seixas, por quem se apaixona perdidamente, e que será o modelo vivo da sua “Marília de Dirceu” que é o livro de poesia mais editado em língua portuguesa e, para esse êxito único, vê José Régio sérios fundamentos. A mais famosa obra lírica do século XVIII, escrita em parte na prisão, teve a sua primeira edição, impressa, no ano de 1792. Esta edição contém duas partes, tal como outras quatro: a da Imprensa Régia, de 1812; a da Bahía, de 1815; as duas lacerdinas de 1811 e 1819. Em 1800 apareceu uma terceira parte e, assim, se reimprimiram as edições nunesianas de 1802, 1823, 1824 e 1825; as rollandianas de 1820, 1827 e 1840, a régia de 1827, a bahiana de 1835 e a fluminense de 1845. Segundo J. Norberto de Souza S., a primeira edição reputada como original, é a de Bulhões, e foi publicada em cadernos, contendo unicamente as duas primeiras partes, tendo apenas as iniciais do nome do autor, e assim, com essas duas partes se fizeram ainda quatro edições; a da Imprensa Régia de 1812 e a de Serra, na Bahia, de 1813, bem como as duas lacerdinas de 1811 e 1819, dirigidas por críticos de grande rigor. O manuscrito terá pertencido a um cidadão brasileiro, que o vendeu à Livraria Antiquária Artes & Letras, na época no Largo Latino Coelho, vulgo Largo da Misericórdia onde agora possuidor o comprou mais tarde. O manuscrito coevo, é no seu conjunto uma verdadeira joia e uma irresistível peça bibliográfica: lindíssima caligrafia e miolo limpíssimo, inexcedível conservação. Encadernação em marroquin vermelho, decorada com ferros gravados a ouro na lombada e pastas, bastante semelhante à encadernação que reveste um importante manuscrito de Tomás António Gonzaga e oferecido por este a Sebastião José de Carvalho e Melo, intitulado Direito natural acomodado ao Estado Civil Catholico, e que se encontra entre os Reservados da Biblioteca Nacional [cota PBA 39].
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 84
MARCELLINI, Ammiani. - RERUM GESTARUM qui de XXXi supersunt, Libri XVIII. Ope MSS. codicum emendati ab Frederico Lindenbrogio et Henrico Hadrianoque Valesiis cum eorundem integris noteibus et anotationibus, item excerpts vetere de Gestis Constantini et Regum Italiae.
Omnia nunc reconhecita ab Jacobo Gronovio qui suas quoque notas passim inseruit et necessariis ad Ammiani illustrationnem antiquis nummis ac figuris exomari curavit. Lugduni Batavorum. Petrus Vander As. 1693. In-8º de [89], 724, [20] págs. Enc.
Bela edição ilustrada com m 21 gravuras, 3 em folhas desdobráveis. Esta primeira edição de Gronovius, com ilustrações e comentários extensos. A impressão de Rerum Gestarum, de 1693, permaneceu a edição definitiva, por bem mais de um século. Esta história militar, clássica, é obra de Amiano Marcelino (ca. 325 - depois de 391), um militar aposentado. Na secção remanescente de Rerum Gestarum, que cobre os anos de 353 a 378, Amiano Marcelino teve a capacidade e, também, o talento suficiente de nos dar um retrato vivido (muitas vezes foi testemunha ocular) de campanhas militares nas fronteiras em ruínas, do final do Império Romano, na Escócia, Inglaterra, e por toda a Europa, e na Mesopotâmia e Norte de África. Foi também um observador astuto das intrigas na Corte Imperial, sob o domínio de vários imperadores, incluindo Juliano, o Apóstata. Bem conservado. Encadernação meia de pele.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 85
MARINHO DE AZEVEDO, Luís. - PRIMEIRA PARTE DA FUNDAÇÃO, ANTIGUIDADES E GRANDEZAS DA MUI INSIGNE CIDADE DE LISBOA, E SEVS VAROENS ILLVSTRES EM Sanctidade, Armas, & Letras. CATALOGO DE SEVS PRELADOS, E MAIS COVSAS Ecclesiasticas, & Politicas ate o Anno 1147. em que foi ganhada aos Mouros por EL Rey D. Afonso Henriquez.
Lisboa. Na Officina Craesbeckiana. 1652. In-4º de [XX], 396, [II] págs. Enc.
Primeira edição muito rara, que não está registada nos principais catálogos de leilões e alfarrabistas. A 2ª edição foi publicada em Lisboa por Domingos Rodrigues, no ano de 1753. Impressão a duas colunas. Exemplar aparado à cabeça atingindo por vezes os títulos correntes e apresentando algumas manchas de humidade e ligeiros vestígios de traça marginais. Pequena assinatura de posse no frontispício. Encadernação do século XX inteira de pele. Palha III, 3867. Inocêncio V, 303-304; XVI, 48. Barbosa Machado, III, 112.
-
4 LicitaçõesValor base:
Lote 86
MARTINS, Rocha. - D. CARLOS. História do seu reinado.
Lisboa. A.B.C. 1930. Fólio de [6], 603, [1] págs. Enc.
Edição luxuosa, profusamente ilustrada no texto e em separado a negro e a cores. Dedicatória do autor para o actor José Alves da Cunha. Encadernação inteira de pele, com o brasão de D. Carlos a ouro na pasta da frente.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 87
MASCARENHAS, José Freire de Monterroyo. - NOTICIA DO FATAL TERREMOTO SUCCEDIDO NO REYNO DE NAPOLES em 29. De Novembro do anno de 1732. Tirada de cartas fidedignas escritas de Italia.
Lisboa. Na Officina de Pedro Ferreyra. MDCCXXXIII. In-8º de 8 págs. Enc.
Raro. Publicada anonima. Encadernação recente em pergaminho rígido.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 88
MELO, D. Francisco Manuel de. - CARTAS FAMILIARES DE D. FRANCISCO MANOEL, ESCRITAS A VARIAS PESSOAS sobre assumptos diversos; Recolhidas, e publicadas em cinco Centurias Por Antonio Luiz de Azevedo.
Lisboa. Na Offic. dos Herd. de Antonio Pedrozo Galram. 1752. In-8º de [22], 559 pags. Enc
2ª edição. Exemplar com oxidação generalizada devido à qualidade do papel. Como citava Inocêncio II, 437 e 442: "Esta edição é feita em mau papel, e inferior em tudo à de Roma." Encadernação inteira de pele.
-
4 LicitaçõesValor base:
Lote 89
MELO, Manuel Soares de Albergaria Paes de. - SOARES DE ALBERGARIA (SUBSIDIOS PARA A SUA HISTÓRIA). Prefácio de Luiz Bivar Pimentel Guerra.
Lisboa. Edição do Autor. 1952. In-8º de 481 pags. Br.
Raro. Ilustrado com 35 estampas em separado e 48 árvores de costado desdobráveis. Valorizado com dedicatória e cartão de visita da esposa do autor.
Edição limitada de 300 exemplares, este com o nº239, sendo a receita líquida desta obra destinada pelo autor a obras de beneficência das freguesias de Currelos, Oliveira do Conde e Midões. Capa de brochura com alguma sujidade.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 90
MENESES, Francisco de Sá de. - MALACA CONQVISTADA.
Lisboa. Por Paulo Craesbeeck. 1658. In 8º de [XII], 396 págs. Enc.
2ª edição e a mais importante das três edições publicadas até hoje, pois reflete a última versão do texto alterado pelo autor. O poema, que na 1ª edição tinha 1250 oitavas, nesta segunda edição passou a ter 1339 oitavas além de alterações em muitos versos e nos argumentos em verso de cada canto. A intenção do autor ao publicar esta 2ª edição foi incentivar o Rei D. Afonso VI a reconquistar Malaca, que estava nas mãos dos Holandeses desde 1641. Também segundo Knowlton, o autor terá tido acesso a informações sobre a Conquista de Malaca em 1511, que não constam de mais nenhuma outra fonte disponível, através de memórias conservadas pela sua família sobre antepassados que participaram na conquista. Malaca tem ainda hoje uma aura mítica (um dos grandes feitos de armas de Afonso de Albuquerque) e uma forte ligação a Portugal, apesar de ter sido ocupada por holandeses e ingleses. Nela existe uma comunidade de descendentes de Portugueses, com uma língua própria baseada no português antigo e forte ligação a Portugal. Com acidez devido ao papel utilizado na impressão. Carimbo de posse e pequena assinatura no frontispício Encadernação da época em pergaminho com atilhos
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 91
MENESES, Francisco Xavier. - ENRIQUEIDA POEMA HEROICO COM ADVERTENCIAS PRELIMINARES das regras da Poesia Epica, Argumentos e Notas.
Lisboa. Na Officina de Antonio Isidoro da Fonseca. 1741. In-8º de [104], 411, 164 págs. Enc.
Muito raro pois inclui o anexo de páginas 153 a 164 [i. é 155 a 166] com a Biblioteca Ericeriana, que não consta da maior parte dos exemplares. Apresenta duas folhas com as páginas 409 a 411 em posição invertida por erro durante a encadernação. Inocêncio III, 86: "Henriqueida; poema heroico, com advertencias preliminares das regras da poesia epica, argumentos e notas. Lisboa, na Offic. de Antonio Isidoro da Fonseca 1741. 4.° de CIV 409 161 pag. Consta de doze cantos em outava rythma. Alguns exemplares trazem no fim, de pag. 154 a 164, a Bibliotheca Ericeiriana, ou catalogo dos livros impressos e manuscriptos, que compuzeram os Condes da Ericeira da familia de Menezes, assim os senhores desta casa como os filhos segundos della, e os de algumas que os Condes da Ericeira hoje possuem. Outros exemplares tenho visto sem o referido Catalogo.". Assinatura de posse da época na folha de guarda “Este L.º he do Snr. Francisco de Albuquerque do Amaral Cardozo “. Encadernação da época em carneira.
-
3 LicitaçõesValor base:
Lote 92
MIRANDA, Francisco Sá de. - OBRAS COMPLETAS. Texto fixado, notas e prefácio pelo Prof. M. Rodrigues Lapa. Volume I (e Volume II).
Lisboa. Livraria Sá da Costa. 1944. 2 Vols. In-4º Brs.
Livro em miniatura. Raro. Da Colecção de Clássicos Sá da Costa. Ilustrado com o retrato do autor. Encadernação editorial em pergaminho. Dourado à cabeça.
-
4 LicitaçõesValor base:
Lote 93
MISCELÂNEA. JESUITAS. DELLE COSE // DEL // PORTOGALLO // RAPPORTO // A PP. GESUITI // RACCOLTA PRIMA.
(Brasão de Armas de Portugal) // Segue-se um conjunto de 14 obras versando o mesmo tema, de que damos noticia das mais importantes: RELAZIONE BREVE // DELLA REPUBLICA, CHE I RELIGIOSI GE- // SUITI DELLE PROVINCIE DI PORTOGALLO, // E DI SPAGNA HANNO STABILITA NE // DOMINIOLTRAMARINI DELLE DUE // MONARCHIE, E DELLA GUERRA, CHE IN ESSE HANNO MOSSA, E SOSTENUTA CONTRO GLI // ESERCITI SPAGNUOLI, E PORTOGHESI... Lisbona. MDCCLVII. - RIFLESSIONI // SOPRA // L'ATENTATO // COMESSO IL DI V. GENNARO CONTRO LA VITA DEL RÉ. Avignone. 1759. - MOTIVI // DELL'ACCIDENTE // DI // PORTOGALLO. // Opera dedicata a tutte le Potenze secolari,... Avignone. MDCCLIX. - DIFESA // DELLA // SENTENZA // DELLI XII. GENEJO, MDCCLIX // E // Confutazione d'Alcuni Scritti contra // di essa publicati. Avignone. MDCCLX. - LEGGE // DI SUA // MAESTÁ FIDELISSIMA // D. GIUSEPPE I. DI PORTOGALLO ec. ec. // CON LA QUALE // Sul Ricorso del Procuratore di sua Real Corona,... Lugano. 1765.
Conjunto de grande importância para a história da expulsão dos Jesuítas de Portugal, após o atentado contra o Rei D. José I. Contém também várias breves do Papa Clemente XIII a favor dos Jesuítas. Encadernação contemporânea inteira de pergaminho.
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 94
OROSIO, Paulo. - PAVLO OROSIO TRADOTTO // DI LATINO IN VOLGARE // PER GIOVANNI GVERINI // DA LANCIZA NOVAMENTE STAMPATO.
S. local. [Toscolano]. S/d. [1520]. [Paganini & Alexander Paganini Benacenses]. // In-8º peq. de 172 Fls. Enc.
Raríssima. Primeira edição da tradução de latim em italiano da primeira história clássica e do Império Romano, impressa pela primeira vez em 1471. Paulo Orosio (390-431 d. c.) natural da Península Ibérica, provavelmente de Braga, foi amigo de S. Jerónimo e discípulo de S. Agostinho, a pedido do qual escreveu uma história universal incluindo pela primeira vez a história dos gentios não católicos. O impressor desta obra - Alexandre Paganini - foi um inovador na sua época. Caracterizou-se pelas suas publicações seriadas em livros de pequeno formato, tal como este que aqui apresentamos, sendo os seus caracteres tipográficos de tamanho muito diminuto e desenhados com uma elegância entre o tipo itálico e o tipo romano. O público das suas obras – de acordo com as dedicatórias de várias obras do impressor – foram grandes figuras do Renascimento como Isabella d’Este, Giovanni Aurelio Augurello, Pietro Bembo e Giulio de Medici (depois Papa Clemente VII). Palau V 377. data a edição em 1510. 'Es una bela produccion tipografica de Alexandro Paganino de Tuscolano en el Lago de Grada.' Adams O 311; * Bm.Stc. 478. Bem conservado. Encadernação inteira de pergaminho.
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 95
OVIDEO, Plubis. - LES OEUVRES GALANTES ET AMOUREUSES D´OVIDE. Contenant L'Art d'Aimer, le Remède d'Amour, Les Epîtres & les Elégies amoureuses. Nouvelle edition, revue & corrigée avec le plus grand soin.
Amsterdam, du fonds des Elzevirs. 1770. 2 Vols. In-8º Encs em 1.
Edição apreciada. Ilustrado com 2 belas gravuras junto ao frontispício. Bem conservado. Encadernação inteira de pele.
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 96
OVIDIO. - OS FASTOS DE OVIDIO.Com traducção em verso portuguez por Antonio Filiciano de Castilho. Seguindo de copiosas annotações por quasi todos os escriptores portuguezes contemporaneos. Tomo I (ao Tomo III).
Lisboa. Por Ordem e na Imprensa da Academia Real das Sciencias. MDCCCLXII. 3 Vols. In-8º. Encs.
Coleção completa. Edição bilingue com uma cuidada tradução de António Feliciano de Castilho, inclui um vasto e muito bem organizado Índice alfabético do contido na tradução dos Fastos e nas respectivas notas". Pouco vulgar. Bem conservados e por aparar Encadernações em meia de pele, conserva as capas.
-
7 LicitaçõesValor base:
Lote 97
PINHEIRO, Alfredo Dias. - OS CELTAS E OS POVOS COM ELES RELACIONADOS.
Guimarães. Tipografia Lusitânia. 1928. In-8º de XIV, 107, [3] págs. Br.
Rara. Trabalho notável sobre a chegada dos celtas à península e ao território hoje português em particular: os seus costumes, as suas crenças, a sua cultura, a sua linguagem e a sua escrita, a sua arte, mas, e também, a sua religião e os seus deuses. Bonita e sólida
encadernação em chagrin marron com ferros a ouro na lombada, em ambas as pastas e nas seixas. Na pasta anterior ao centro, a ouro, a cruz celta, assinada pela Invicta Livro
-
1 LicitaçãoValor base:
Lote 98
PINTO, Fernão Mendes. - HISTORIA ORIENTAL DE LAS PEREGRINACIONES [1664] DE FERNAN MENDEZ PINTO PORTVGVES, A DONDE SE ESCRIVEN MVCHAS, Y MVY ESTRAñAS COSAS que vio, y oyó en los reynos de la China, Tartaria, Sornao, que vulgarmente se llama Siã, Calamiñam, Peguu, Martauan, y otros muchos de aquellas partes Orientales, de que en estas nuestras de Occidente ay muy poco, ò ninguna noticia.
Madrid. Por Melchor Sanchez. 1664. In-4º de [XXII] 452, [VIII] págs. Enc
4º edição em língua castelhana (a primeira é de 1620, traduzida pelo mesmo Franscisco de Herrera Maldonado), apresentando dois brasões armoriados do século XVIII um dos quais pertencente a " Thomas Heath Merchant of Exeter". A 1ª edição desta tradução castelhana da autoria de Francisco de Herrera Maldonado, foi editada em 1620, apenas 6 anos depois da 1ª edição Portuguesa de 1614. Teve uma enorme importância para divulgação da Peregrinação em toda a Europa, pois as traduções para outras línguas foram efectuadas a partir do texto de Maldonado. Acidez em algumas folhas. Encadernação da época em carneira, com alguns defeitos.
-
3 LicitaçõesValor base:
Lote 99
PINTO, Fr. Heitor. - IMAGEM DA VIDA CHRISTAM. Ordenada por diálogos como membros de sua composiçam. O primeiro he da verdadeira philosophia. O segundo da religiam. O terceiro da justiça. O quarto da tribulaçam. O quinto da vida solitaria. O sexto da lembrança da morte. Compostos per F. Hector Pinto frade Ieronimo. E por elle acrescentados com muita diligência. 1567.
[Colofon]: Impressos em Euora em casa de andre de Burgos caualleiro da casa do Cardeal Iffante, & impssor da vniuersidade de Euora : aos tres de Ianeiro. 1569 In 8.º de [VII], CCCLXXVI fls. Enc.
4.ª Edição. Edição quinhentista muito rara de uma obra fundamental da filosofia, teologia e literatura portuguesa da autoria de um dos maiores escritores do século XVI. Obra que só existe, segundo Leite Faria, 3 exemplares identificados em todo o mundo, na Biblioteca Municipal do Porto, na Biblioteca Museu D. Manuel II, em Vila Viçosa e na posse de um particular. É uma obra clássica da literatura portuguesa, que faz uma síntese harmoniosa e brilhante entre a mundividência do Cristianismo e a do mundo antigo como era visto no Renascimento. Além dos seis diálogos anunciados na folha de rosto contém também os seguintes textos do autor: Sumário de um sermão em dia da Ascensão e uma explicação das Armas de Coimbra [do Brazão]. Exemplar com saltos de numeração, como era usual na época, mas completo como se pode ver em Leite Faria. Apresenta algumas manchas e pequenos picos de traça restaurados. Encadernação mais recente em inteira de pele com ferros a ouro na lombada e a seco nas pastas. Encadernação de maior formato que o livro. Azevedo e Samodães, II, n.º 2489. Lista de edições. Monteverde, 4187. Pinto de Matos, p. 459. Inocêncio III, 175.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 100
PINTO, Fr. Heitor. - SEGVNDA PARTE DOS DIÁLOGOS DA IMAGEM DA VIDA CHRISTAM. O primeiro he da tranquilidade da vida. O segundo da discreta ignorância. O terceiro da verdadeira amizade. O quarto das causas. O quinto dos verdadeiros & falsos bes.
Compostos por Frey Hector Pinto frade Ieronymo, doctor em Sancta Theologia. Agora nouamente impressos com liceça do Supremo Conselho da Santa Inquisição & do Ordinario.
Lisboa. Em casa de Simão Lopez. 1593. In 8.º de [VIII], 372 fls. Enc.
4ª edição raríssima, como todas as edições antigas desta obra, da segunda parte da Imagem da Vida Cristã, que foi publicada pela primeira vez em Lisboa em 1572 e depois em 1591 e 1592. Em todo o mundo só estão catalogados 7 exemplares na BNP, na Biblioteca do Convento de Mafra e na Houghton Library, Harvard University, Cambridge, MA (USA). A obra foi traduzida em latim, espanhol, francês e italiano. Edição quinhentista de uma obra fundamental da filosofia, teologia e literatura portuguesa da autoria de um dos maiores escritores do século XVI. Bela encadernação do século XVIII com rótulo e ferros a ouro com motivos vegetalistas na lombada e pastas. Com restauros. Dourado por folhas.
Azevedo e Samodães, II, n.º 2489. Lista de edições. Monteverde, 4187, com a 1.ª parte. Anselmo 799. Inocêncio III, 175.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 102
PLUTARCO. - PLUTARCHI CHERO // NEI GRAECORUM ROMANORUM // QUE ILLUSTRIUM VITAE // (e Volume II - PHILOSOPHI & HISTORICI // GRAVISSIMI, ETHICA SIVE MORALIA).
BASILEAE // apud Much. Isingrinium, // Anno M.D. XLIX. 2 Vols. In-Fólio. Encs.
Edição de extrema raridade. Os frontispícios com as margens decoradas à mão, trabalho de execução mais recente. Ostentam o ex-libris da Quinta das Lágrimas. O segundo volume com manchas de água no início até a página 50, mas de resto em magnifico estado de conservação. Revestidos de magnificas encadernações inteiras de pele do século XVIII, com ferros a ouro nas lombadas e pastas.
-
0 LicitaçõesValor base:
Lote 103
POLIBIO. - POLYBII HISTORIA // RVM LIBRI QVINQVE IN LATIAM // CONVERSI LINGVAM, NI- // COLAO PEROTTO // INTERPRETE.
(Marca do impressor veneziano Aldus) // No colofon: VENETIS IN AEDIEBVS ALDI, // ET ANDREAE SOCERI, // MENSE FEBRVARIO. // M. D. XXI. In-Fólio de 72 Fls. nums. Enc.
Rarissima História Universal de Polibio, historiador grego natural de Megalópolis, onde nasceu cerca do ano 200 a.C. tendo morrido em Hiparca por volta de 120 a. C. Polibio foi um dos mil reféns que, procedentes das cidades da Liga Acaia, foram deportados para Roma, após a Batalha de Pidna (22. 6. 168 a. C.). Amigo de Cipião Emiliano, participou na 3ª Guerra púnica. Quando Corinto foi destruida (146 a. C.), intgerveio na reestruturação da Grácia, principalmente na Acaia. A sua Hstória Universal, que abrange o periodo de c. 264 a. C. a 144 a. C., resume os acontecimentos ocorridos na Grécia, nos países helénicos e em Roma. Conservam os cinco primeiros livros. Integrando-se na historiografia pragmática, descreve a transformação da área do Mediterrâneo, na sua evolução até á unidade política, sob o domínio do Império Romano, cuja ascenção intgerpreta através da ideia histórico-filosófica da rotação das estruturas (monarquia, aristocracia e democracia). É uma obra valiosa para o estudo da história da antiguidade clássica e, durante muitos séculos, Polibio foi fonte e referência para os historiadores que lhe sucederam. Profundo conhecedor da Grécia e de Roma, ainda hoje é uma fonte credível dos acontecimentos da sua época. Magnifico exemplar, com grandes margens, muito bem conservado. Bela encadernação moderna, tipo Grolier, inteira de pele vermelha, com ferros a seco nas pastas e a ouro na lombada assinada por Invicta Livro. Peça de coleção.
-
6 LicitaçõesValor base:
Lote 104
PORTUGAL ARTISTICO. Publicação illustrada da Livraria Magalhães & Moniz. Director: Eduardo Sequeira.
Porto. Livraria Magalhães & Moniz - Editora. 1905. In-4º de 768, [4] págs. Enc.
Edição luxuosa impressa sobre bom papel. As 650 ilustrações que a esmaltam, vêm intercaladas no texto. Destacamos o estudo de Aníbal Fernandes Tomás, Os Ex-Libris Ornamentais Portugueses, de que se fez uma separata de limitado número de exemplares. Encadernação meia de pele, com capas